domingo, 31 de julho de 2011
O DESPERTAR
O DIA DOS TEUS ANOS
Hoje, o teu aniversário estou lembrando
Faltam palavras para as saudades exprimir
Tudo na minha alma vai recordando
Não sei como sozinha, calar o meu sentir
Fazias mais três anos que eu, meu amor
Deixaste-me muito cedo, e eu sonhava
Que um dia já velhinhos a vida se passava
Bem juntinhos, com os netos em redor
Cá em casa havia nesta data uma festinha
Todos giravam à tua volta alegremente
Os nossos filhos compravam uma prendinha
Com beijinhos ta ofereciam , ternamente
Eras o Esposo, o Pai, o Avô, o Amigo
O nosso conselheiro, o nosso defensor
Deus te levou há muito tempo consigo
Por ti ,rezo minhas preces ao CRIADOR
Fernanda Lúcia
01-011- 2010
Faltam palavras para as saudades exprimir
Tudo na minha alma vai recordando
Não sei como sozinha, calar o meu sentir
Fazias mais três anos que eu, meu amor
Deixaste-me muito cedo, e eu sonhava
Que um dia já velhinhos a vida se passava
Bem juntinhos, com os netos em redor
Cá em casa havia nesta data uma festinha
Todos giravam à tua volta alegremente
Os nossos filhos compravam uma prendinha
Com beijinhos ta ofereciam , ternamente
Eras o Esposo, o Pai, o Avô, o Amigo
O nosso conselheiro, o nosso defensor
Deus te levou há muito tempo consigo
Por ti ,rezo minhas preces ao CRIADOR
Fernanda Lúcia
01-011- 2010
sábado, 23 de julho de 2011
EVOCANDO CAMÕES E FERNANDO PESSOA
...” cantando espalharei
.por toda a parte...”
Triste, escreverei a toda a gente
A mágoa que fundo me consome
O futuro que já hoje está presente
Ver que o português morre de fome
...” e aqueles que por obras
. valorosas se vão da lei
. da morte libertando...”
E estes por manobras gananciosas
Dizendo tudo ser um mar de rosas
Rápido, nosso País vão soçobrando
... “ esse fulgor baço da terra
.ver Portugal a entristecer...”
Porque a todo o mundo
estamos a dever...
Fernanda Lúcia
Julho 2010
.por toda a parte...”
Triste, escreverei a toda a gente
A mágoa que fundo me consome
O futuro que já hoje está presente
Ver que o português morre de fome
...” e aqueles que por obras
. valorosas se vão da lei
. da morte libertando...”
E estes por manobras gananciosas
Dizendo tudo ser um mar de rosas
Rápido, nosso País vão soçobrando
... “ esse fulgor baço da terra
.ver Portugal a entristecer...”
Porque a todo o mundo
estamos a dever...
Fernanda Lúcia
Julho 2010
MÃE
Minha Mãe, mulher linda
Como eu sinto ainda
A tua ternura infinda!...
Quis ser a tua imagem
Ter tua Fé e coragem
Na luta, no sofrimento.
Nas mágoas que passaste
Por mim, te sacrificaste
Sem queixa nem um lamento
Foste o meu anjo, meu guia
Acalentaste meus filhos
Que te lembram, avozinha
Dos beijinhos que lhes davas
Das histórias que contavas
Quando iam p’ra caminha...
Muitos anos já passaram
Perenes saudades ficaram...
Que Deus te recompense
Este poema te escrevo
MÃE, a ti tanto devo!
Fernanda Lúcia
FÉRIAS DE MARÇO
Da Huíla, muito cedo pela estrada
Rumo a Luanda íamos os sete
Avózinha, quatro filhos, pai e mãe
Mil e duzentos quilómetros, de viagem
Os meninos nem viam a paisagem
Brincavam todo o caminho, discutiam
O pai zangava-se p’lo ruído que faziam!
Durante o caminho, descansando
Parávamos em Caala, Cela e Dondo.
Aí, refrescos bebíamos , com prazer
De chegar a Luanda, todos desejando
O Hotel Paris; nele, íamos permanecer.
Do estádio dos Coqueiros, pertinho
Era um Hotel ideal para crianças
Tinha um jardim interior onde brincar
Todas as manhãs, já o sol aquecia
Partíamos para a Ilha bem cedinho
Os meninos, numa intensa alegria...
As praias de areias finas, a escaldar
Tépidas águas, em que sabia bem nadar
Fernanda Lúcia - 1968
quarta-feira, 13 de julho de 2011
ENCONTRO DE GERAÇÕES
Crescia um sentimento em todos nós
Seria fundamental que nos reunÍssemos
Num misto de alegria e de saudade
Foi como todos falassem a uma só voz!
Não deixaremos de nos voltar a juntar
Que seja por muitos anos esta ventura
Aos nossos mais novos, sempre mostrar
Como todos juntos, a família se assegura
Vai ficar certamente com gosto já marcada
Uma próxima e saudável convivência
Em Coimbra, onde toda a família convergia
Era a fonte, era o berço, era a morada
Era a ternura, a desmedida paciência
Pelos filhos, pelos netos, a AVÓ MARIA!!
Em Coimbra, será sempre a memória
Em Coimbra, é uma continuidade
Em Coimbra, revive-se a saudade
Dezembro, 2009
Seria fundamental que nos reunÍssemos
Num misto de alegria e de saudade
Foi como todos falassem a uma só voz!
Não deixaremos de nos voltar a juntar
Que seja por muitos anos esta ventura
Aos nossos mais novos, sempre mostrar
Como todos juntos, a família se assegura
Vai ficar certamente com gosto já marcada
Uma próxima e saudável convivência
Em Coimbra, onde toda a família convergia
Era a fonte, era o berço, era a morada
Era a ternura, a desmedida paciência
Pelos filhos, pelos netos, a AVÓ MARIA!!
Em Coimbra, será sempre a memória
Em Coimbra, é uma continuidade
Em Coimbra, revive-se a saudade
Dezembro, 2009
LEONIE
BOQUINHA DE MIMO,
OLHINHOS D’ESPERTA,
CORPINHO REDONDO
É A MINHA BISNETA.
JÁ DIZ PAPÁ,
JÁ DIZ MAMÃ,
É UMA ALEGRIA,
LOGO DE MANHÃ1
JÁ CONHECE A MÃO,
JÁ CONHECE O PÉ,
A SUA CABECINHA
SÓ DIZ QUE “ NÃO “
ENTENDE EM PORTUGUÊS,
ENTENDE EM ALEMÃO.
BATE PALMINHAS,
BALBUCIA E RI.
LHE...LHE...LHE...
DING...DING... DI
É UM AMORZINHO,
A MINHA LÉONIE!!
ECKERNFORDE
25-11-08
Bisavó Fernanda Lúcia
Portugal
MULHER 2
Mulher-menina, mulher-solteira
Mulher-esposa e mulher-mãe
-lutadora; férias não tem!...
Mulher que dá à luz um filho;
.nos seus olhos há mais brilho.
Mulher que não tem espaço
.ao fim d’um dia de cansaço.
Mulher que amamenta, embala
.sorrindo ao filho doente.
Mulher que sofre e chora,
.afagando docemente
.o filho deficiente.
Mulher que ama, mulher almejada,
.mulher abusada, mulher ofendida
.mulher reprimida ao longo da vida,
.mulher que vence com seu labor
Mulher- respeito , mulher - amor.
Fernanda Lúcia
quinta-feira, 7 de julho de 2011
MEU PORTUGAL, MEU PAÍS
Tantos homens fizeram a História,
Deste lindo país que amamos.
Quantos lutaram até à vitória,
Nós, hoje, com orgulho lembramos.
Conquistadores, navegadores, médicos,
Exploradores, escritores, santos,
Missionários, poetas, matemáticos,
Disse todos? Não! São tantos!...
Gente anónima pela Pátria pereceu.
Que se sacrificou pelo País que temos.
Mas, ao longo dos séculos tudo sucedeu,
E houve nomes que não mais esquecemos.
Herói – soldado, um deles,,,admirável!
Nuno Àlvares Pereira, depois de Aljubarrota
Ao Convento do Carmo se recolheu
Ele, Beato Nuno, o Santo Condestável
Que todos nós saibamos
Honrar a nossa História!!!
24-4-2009
Deste lindo país que amamos.
Quantos lutaram até à vitória,
Nós, hoje, com orgulho lembramos.
Conquistadores, navegadores, médicos,
Exploradores, escritores, santos,
Missionários, poetas, matemáticos,
Disse todos? Não! São tantos!...
Gente anónima pela Pátria pereceu.
Que se sacrificou pelo País que temos.
Mas, ao longo dos séculos tudo sucedeu,
E houve nomes que não mais esquecemos.
Herói – soldado, um deles,,,admirável!
Nuno Àlvares Pereira, depois de Aljubarrota
Ao Convento do Carmo se recolheu
Ele, Beato Nuno, o Santo Condestável
Que todos nós saibamos
Honrar a nossa História!!!
24-4-2009
LISBOA, MINHA CIDADE
Lisboa, minha cidade
Onde nasci e morei
Alguns anos mais tarde
De ti, triste me separei
Minha terra tão antiga
Dos eléctricos e pregões
Os “ ROBERTOS”lá nas ruas
Teatrinhos de ilusões
O teu Castelo altaneiro
O Tejo namoradeiro
Onde cruza o dia inteiro
O velhinho Cacilheiro
Jardim da Estrela ridente
De arvoredos verdejantes
Sombras frescas, repousantes
Banquinhos por todo o lado
Convidando ao descanso
Do corpo e alma da gente
Ao portão deste recanto
Frente à Basílica da Estrela
Pobres mulheres abancavam
Vendendo colares de pinhões
Que custavam dois tostões
Aos meninos que passavam
Ó jardim da minha infância
P’las tuas áleas corria
As escadas do coreto
Feliz, subia e descia
Por ele, ia todos os dias
A caminho do Liceu
Era um bulício constante
Juventude esfuziante...
Tantos anos já passaram!!
Mas as saudades ficaram
Do meu tempo de estudante...
Fernanda Lúcia
Junho - 2010
CHAMAS QUE QUEIMAM -DA PENEDA AO GERÊS
Meu Deus o que o fogo fez!
As Maravilhas queimou
Nem só uma lá ficou.
Do Barroso a Montesinho
Lambeu tudo no caminho
Ao Alvão também chegou
Tanta mata ele levou...
Florestas desaparecidas
As terras enegrecidas
Raízes as suportavam
Das águas as seguravam
Os animais perderam
O local onde aninhavam
Só vidas amarguradas
Almas de sonhos sonhadas
Fernanda Lúcia
Verão 2010
sábado, 2 de julho de 2011
DIA DE S. JOSÉ, DIA DO PAI
Uma felicidade quem ainda o tem!...
Acolhendo seu bebé com calor
O Pai transmite-lhe o seu amor
Embalando com carinho sua criança
Em seu colo, dá-lhe a segurança
Eterna saudade de quem já o perdeu...
Ternamente, o vai sempre recordando
Os episódios da vida que foi passando
Pobre, aquele que nunca o conheceu.
Que em seus braços não soube estar,
Jamais seus carinhos recebeu,
Os exemplos e conselhos não ouviu
Nasceu, cresceu, sonhou e nunca o viu.
Fernanda Lúcia
Acolhendo seu bebé com calor
O Pai transmite-lhe o seu amor
Embalando com carinho sua criança
Em seu colo, dá-lhe a segurança
Eterna saudade de quem já o perdeu...
Ternamente, o vai sempre recordando
Os episódios da vida que foi passando
Pobre, aquele que nunca o conheceu.
Que em seus braços não soube estar,
Jamais seus carinhos recebeu,
Os exemplos e conselhos não ouviu
Nasceu, cresceu, sonhou e nunca o viu.
Fernanda Lúcia
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