Vento, que sibilas nos arvoredos
Que trazes perfumes e medos.
Deixa-me ouvir o riso das crianças
Que são as nossas esperanças
Vento, que transportas os ecos
Do bater das asas dos passarinhos
Velozes, a caminho dos seus ninhos
Vento, que trazes o murmúrio
Das correntes das ribeiras
E o burburinho das feiras
Com a tua força empurravas
As velas dos moínhos giravas
Vento, os homens te aproveitam
Para os desportos que inventam
Também foste preciso, ò vento
Que guiasses as grandes velas
Das famosas e lusas caravelas
Que há anos os mares cruzaram
E outros continentes acharam
Fernanda Lúcia
Que trazes perfumes e medos.
Deixa-me ouvir o riso das crianças
Que são as nossas esperanças
Vento, que transportas os ecos
Do bater das asas dos passarinhos
Velozes, a caminho dos seus ninhos
Vento, que trazes o murmúrio
Das correntes das ribeiras
E o burburinho das feiras
Com a tua força empurravas
As velas dos moínhos giravas
Vento, os homens te aproveitam
Para os desportos que inventam
Também foste preciso, ò vento
Que guiasses as grandes velas
Das famosas e lusas caravelas
Que há anos os mares cruzaram
E outros continentes acharam
Fernanda Lúcia